CONVITE
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Mestre Decanio
Angelo Augusto Decanio Filho é o aluno mais antigo de Mestre Bimba em atividade. Ingressou no Centro de Cultura Física Regional, em 1938, com a finalidade de aprender jogar Capoeira, ainda como estudante de medicina da Faculdade de Medicina da Bahia, permanecendo versado na Capoeira Regional até a presente data.
Decanio é médico formado pela Faculdade de Medicina da Bahia na década de 30, casado com Maria Isabel Pereira. Professor universitário, capoeirista e, sobretudo, aluno destacado de Mestre Bimba.
Paralelo ao sucesso da medicina, ele também é detentor de um vasto currículo na área esportiva com relevo especial para Capoeira onde conquistou o grau máximo na Capoeira Regional o “Lenço Branco” e de Contramestre de Mestre Bimba no Centro de Cultura Física Regional (CCFR).
O “Lenço Branco” era uma insígnia honorifica que Mestre Bimba outorgava aos alunos de maior destaque na Academia, em especial aqueles que comprovadamente contribuíram para a propagação da Capoeira Regional.
Na Capoeira Regional extrapolou a figura do capoeirista vigoroso e destemido. Decanio assumia outras atribuições: a de orientar Bimba quanto à organização administrativa do orador oficial em eventos, empresário e promotor de vendas de shows folclóricos.
Na literatura especifica escreveu a Herança de Mestre Bimba: filosofia e lógica africanas da Capoeira da Coleção São Salomão, contendo o prefácio de Jorge Amado. Publicou uma outra pérola, o livro A herança de Mestre Pastinha.
Decanio é hoje muito requisitado pelos Grupos de Capoeira brasileiro para ministrar palestras enfocando principalmente a sua história vivida ao lado de Mestre Bimba, o que faz com muita propriedade contagiando sobremaneira os assistentes.
Decanio é médico formado pela Faculdade de Medicina da Bahia na década de 30, casado com Maria Isabel Pereira. Professor universitário, capoeirista e, sobretudo, aluno destacado de Mestre Bimba.
Paralelo ao sucesso da medicina, ele também é detentor de um vasto currículo na área esportiva com relevo especial para Capoeira onde conquistou o grau máximo na Capoeira Regional o “Lenço Branco” e de Contramestre de Mestre Bimba no Centro de Cultura Física Regional (CCFR).
O “Lenço Branco” era uma insígnia honorifica que Mestre Bimba outorgava aos alunos de maior destaque na Academia, em especial aqueles que comprovadamente contribuíram para a propagação da Capoeira Regional.
Na Capoeira Regional extrapolou a figura do capoeirista vigoroso e destemido. Decanio assumia outras atribuições: a de orientar Bimba quanto à organização administrativa do orador oficial em eventos, empresário e promotor de vendas de shows folclóricos.
Na literatura especifica escreveu a Herança de Mestre Bimba: filosofia e lógica africanas da Capoeira da Coleção São Salomão, contendo o prefácio de Jorge Amado. Publicou uma outra pérola, o livro A herança de Mestre Pastinha.
Decanio é hoje muito requisitado pelos Grupos de Capoeira brasileiro para ministrar palestras enfocando principalmente a sua história vivida ao lado de Mestre Bimba, o que faz com muita propriedade contagiando sobremaneira os assistentes.
Mestre Acordeon
Ubirajara Guimarães Almeida, conhecido na Capoeira pelo nome de guerra de Acordeon, é natural de Salvador, Bahia, nasceu em 1943, entrou na Academia de Mestre Bimba para aprender Capoeira na década de 50. É um dos alunos formados mais conceituado da Capoeira Regional, reconhecido pelo seu vigor físico, jogo virtuoso, forte, ágil, objetivo e habilidades artísticas.
Em 1964 fundou uma Academia no fundo de sua residência em Boa Vista de Brotas e rapidamente conquistou muitos alunos que foram em busca de algo diferente na Capoeira, um aprendizado fundamentado no jogo duro, na exigência da boa forma física e valorizada pela música e arte.
Bira Acordeon, como também é conhecido, nas rodas de capoeira, sempre se destacou pelo seu senso empreendedor e em 1964 fundou o Grupo Folclórico da Bahia e organizou o show Luanda Silé, posteriormente em 1966 lança o espetáculo Vem Camará: histórias de Capoeira.
Acordeon, como um bom aluno de Bimba, queria ver a Capoeira Regional expandida no mundo, e em 1968, a exemplo de outros capoeiristas, fundou o Grupo Folclórico da Politécnica, dessa maneira levando a Capoeira para o seio da importante instituição universitária baiana.
Novamente volta às competições e durante o Campeonato Brasileiro em 1976, sediado no Rio de Janeiro, onde se sagrou campeão na categoria peso pesado, sendo escolhido na oportunidade como o mais completo capoeirista, o melhor capoeira do campeonato.
Em 1977, integrando a equipe da Ginga Associação de Capoeira sagra-se Campeão Baiano de Capoeira em competição organizada pelo Departamento de Capoeira da Federação Baiana de Pugilismo, numa época de afirmação da Capoeira como esporte.
Em 1978, viajou para os Estados Unidos da América se estabelecendo na Califórnia, precisamente em São Francisco onde montou academia, fundou o Grupo Musical Corpo Santo e como bom músico passou a se apresentar em shows em casas noturnas.
Escreveu dois livros: Capoeira a brazilian art form: history, philosophy, and pratice em 1986, Água de beber, camará!: um bate-papo de capoeira, em 1999. Não parou por ai, gravou sete CD Room de músicas de Capoeira, a maioria de sua autoria.
Em 1964 fundou uma Academia no fundo de sua residência em Boa Vista de Brotas e rapidamente conquistou muitos alunos que foram em busca de algo diferente na Capoeira, um aprendizado fundamentado no jogo duro, na exigência da boa forma física e valorizada pela música e arte.
Bira Acordeon, como também é conhecido, nas rodas de capoeira, sempre se destacou pelo seu senso empreendedor e em 1964 fundou o Grupo Folclórico da Bahia e organizou o show Luanda Silé, posteriormente em 1966 lança o espetáculo Vem Camará: histórias de Capoeira.
Acordeon, como um bom aluno de Bimba, queria ver a Capoeira Regional expandida no mundo, e em 1968, a exemplo de outros capoeiristas, fundou o Grupo Folclórico da Politécnica, dessa maneira levando a Capoeira para o seio da importante instituição universitária baiana.
Novamente volta às competições e durante o Campeonato Brasileiro em 1976, sediado no Rio de Janeiro, onde se sagrou campeão na categoria peso pesado, sendo escolhido na oportunidade como o mais completo capoeirista, o melhor capoeira do campeonato.
Em 1977, integrando a equipe da Ginga Associação de Capoeira sagra-se Campeão Baiano de Capoeira em competição organizada pelo Departamento de Capoeira da Federação Baiana de Pugilismo, numa época de afirmação da Capoeira como esporte.
Em 1978, viajou para os Estados Unidos da América se estabelecendo na Califórnia, precisamente em São Francisco onde montou academia, fundou o Grupo Musical Corpo Santo e como bom músico passou a se apresentar em shows em casas noturnas.
Escreveu dois livros: Capoeira a brazilian art form: history, philosophy, and pratice em 1986, Água de beber, camará!: um bate-papo de capoeira, em 1999. Não parou por ai, gravou sete CD Room de músicas de Capoeira, a maioria de sua autoria.
Mestre Pavão
Eusébio Lobo da Silva (Mestre Pavão), baiano radicado em Campinas, São Paulo, professor adjunto do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), é graduado em Bachelor of Arts pela Southem Illinois University at Edwardsille. S.I.U., Estados Unidos, concluiu o mestrado 1980 na The Katherine Dunham School of Arts and Research, (K.D.S.A.R), USA., apresentando um estudo sobre Capoeira. Em 1993 finalizou seu Doutorado na UNICAMP defendendo a Tese: Método Integral da Dança: um estudo dos exercícios técnicos em dança centrado no aluno. Mais tarde, em 2004 tornou-se Doutor Livre Docente pela UNICAMP com da Tese intitulada: O Corpo na capoeira.
As suas intervenções científicas se estendem a dezenas de publicações em periódicos nacionais, a exemplo dos Cadernos da Pós-Graduação em Artes, Revista Capoeirando da UNICAM, Jornal de Dança do Mercosul e Catálogo da Bienal SESC de Dança de Santos, sempre abordando a capoeira e a dança como temas prediletos de sua investigação. Sua produção técnica, artística e cultural se distingue, não apenas pela numerosa e importantes obras, mas, sobretudo, como diretor artístico, coreógrafo e dançarino, entre outras atividades. Na produção científica se destaca como professor orientador de Monografias de Cursos de Especialização, Dissertação de Mestrado e Teses de Doutorado e em Programa de Iniciação Científica, onde encontramos uma gama enorme de trabalhos relacionados com a Capoeira no seu sentido mais original e criativo.
Aluno formado na Capoeira Regional pela Academia de Mestre Bimba em 1972 cuja festa de formatura foi realizada em Mataripe, Bahia. Eusébio reportando-se sobre sua vida, dizendo “foi com a capoeira, no início, no fundo do quintal e na porta de casa, com meu primeiro mestre, Lupa do Garcia, que comecei a ler o mundo”. Diz ainda que muitas pessoas não o compreendem, muito bem, chegam mesmo a confundir, pensando ser ele apenas um dançarino ou mesmo um dançarino capoeirista. E faz a sua interpretação vislumbrando a sua imagem e sentimento afirmando “sempre me sentir um capoeirista que joga, luta e dança, como é a própria natureza da capoeira, que ginga na vida”.
Eusébio não titubeou partiu para a nova experiência, morou nos Estados Unidos da América, estudou dança na Universidade do Sul de Illinois e ministro aulas de Capoeira e danças brasileira. O seu esforço, talento e determinação foram os pontos positivos que o fizeram galgar um cobiçado posto, um lugar na Galeria de Dançarinos Dunham e ser reconhecido entre as cinco pessoas do mundo a obter o grau de mestre na Técnica Dunham.
As suas intervenções científicas se estendem a dezenas de publicações em periódicos nacionais, a exemplo dos Cadernos da Pós-Graduação em Artes, Revista Capoeirando da UNICAM, Jornal de Dança do Mercosul e Catálogo da Bienal SESC de Dança de Santos, sempre abordando a capoeira e a dança como temas prediletos de sua investigação. Sua produção técnica, artística e cultural se distingue, não apenas pela numerosa e importantes obras, mas, sobretudo, como diretor artístico, coreógrafo e dançarino, entre outras atividades. Na produção científica se destaca como professor orientador de Monografias de Cursos de Especialização, Dissertação de Mestrado e Teses de Doutorado e em Programa de Iniciação Científica, onde encontramos uma gama enorme de trabalhos relacionados com a Capoeira no seu sentido mais original e criativo.
Aluno formado na Capoeira Regional pela Academia de Mestre Bimba em 1972 cuja festa de formatura foi realizada em Mataripe, Bahia. Eusébio reportando-se sobre sua vida, dizendo “foi com a capoeira, no início, no fundo do quintal e na porta de casa, com meu primeiro mestre, Lupa do Garcia, que comecei a ler o mundo”. Diz ainda que muitas pessoas não o compreendem, muito bem, chegam mesmo a confundir, pensando ser ele apenas um dançarino ou mesmo um dançarino capoeirista. E faz a sua interpretação vislumbrando a sua imagem e sentimento afirmando “sempre me sentir um capoeirista que joga, luta e dança, como é a própria natureza da capoeira, que ginga na vida”.
Eusébio não titubeou partiu para a nova experiência, morou nos Estados Unidos da América, estudou dança na Universidade do Sul de Illinois e ministro aulas de Capoeira e danças brasileira. O seu esforço, talento e determinação foram os pontos positivos que o fizeram galgar um cobiçado posto, um lugar na Galeria de Dançarinos Dunham e ser reconhecido entre as cinco pessoas do mundo a obter o grau de mestre na Técnica Dunham.
Mestre Eziquiel
Eziquiel Martins Marinho, conhecido na Capoeira como Mestre Eziquiel, nasceu em 18 de outubro de 1941, em São Gonçalo dos Campos, Bahia, pertenceu a Polícia Militar, onde ministrou aulas de Capoeira.
Em meados da década de 60, foi levado pelo Mestre Sacy para Academia de Mestre Bimba, chegando motivado, bem desenvolto nos movimentos, demonstrando talento e gosto pela arte. Logo se entusiasmou pela Capoeira esporte, participando dos campeonatos, baiano, e mais tarde sagrou-se bi-campeão brasileiro em 1976 e 1977 na cidade do Rio de Janeiro, recebendo nesta oportunidade o “Troféu de Melhor Ginga”.
Participou dos Grupos Folclóricos Olodum e Olodumaré onde teve o privilégio de representar a Bahia e o Brasil em dois importantes eventos: Festival Internacional de Folclore, em Salta, na Argentina obtendo a medalha de ouro, e em Quito, no Equador. Nestas oportunidades o Grupo sagrou-se campeão de Folclore, recebendo honrosamente premiação “Huminaua de Oro”.
Inquieto e trabalhando sobremaneira pela Capoeira Regional, fundou o Grupo Luanda, cuja temática principal era preservar a metodologia utilizada por Mestre Bimba, sempre realizava os batizados, exames e formaturas aos moldes do seu mestre.
Eziquiel o “Jiquié” foi jogar Capoeira em outras “rodas” precocemente, faleceu, no dia 26 de março de 1997, e no seu enterro, amigos, alunos e capoeirista realizaram uma roda de capoeira de despedida cantando músicas de sua autoria.
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